Lançado em 24 de outubro de 1975, este é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica liderada por Bryan Ferry, sendo um marco significativo na história do rock. A produção do álbum foi feita pela própria banda, com Ferry como principal compositor, e a gravação foi realizada pela gravadora Island Records. O disco é marcado por sua fusão ousada de glam rock, art rock, e música experimental, características que definiram a sonoridade única do grupo. Traz um equilíbrio entre o experimentalismo e a acessibilidade, o que o tornou um grande sucesso comercial e de crítica na época.


Musicalmente, apresenta a continuidade da exploração sonora que a banda vinha realizando ao longo dos anos, mas com uma ênfase ainda maior na elegância e na sofisticação. Faixas como “Love Is the Drug” e “Both Ends Burning” são exemplos claros de como a banda misturava elementos do rock com uma sonoridade mais polida, influenciada pelo soul, funk e música eletrônica. “Love Is the Drug” se tornou um dos maiores sucessos da banda, atingindo posições altas nas paradas de sucesso, e é considerada uma das músicas mais emblemáticas do grupo.
A arte de capa também é um dos seus destaques, com uma imagem que apresenta uma imagem surrealista de uma mulher nua, feita pelo fotógrafo Karl Stoecker. Considerada uma das mais provocativas e instigantes da época, reflete o caráter transgressor e inovador da banda. O conceito visual estava perfeitamente alinhado com a estética excêntrica e elegante de Ferry.
É um dos discos mais significativos da década de 1970. Não só consolidou a posição do Roxy Music como uma das bandas mais inovadoras do período, mas também teve um impacto profundo em muitas das tendências que se desenvolveriam na música pós-punk e new wave. Prefigurou a experimentação que se tornaria predominante no rock dos anos 80, com sua combinação de sofisticação e vanguardismo.