O álbum foi originalmente lançado apenas no Japão a pedido do selo Warner Pioneer, com o objetivo de incentivar as vendas do catálogo do Deep Purple. Foi gravado durante a 1ª visita do grupo ao Japão, em agosto de 1972, e teve suas datas inicialmente adiadas. A banda havia tocado uma série de shows, especialmente nos EUA, e aprimorado suas performances das músicas do Machine Head, lançado em junho do mesmo ano. O desempenho foi impressionante e o álbum se tornou um dos maiores lançamentos ao vivo de todos os tempos.

Com o sucesso das importações japonesas, o álbum foi reeditado e relançado no resto do mundo sob o título que ficou conhecido, uma versão dupla que foi comercializada pelo preço de um só no Reino Unido, mudando o conceito de “valor pelo dinheiro”. Esse lançamento se tornou um marco na história do rock, considerado como uma das melhores gravações ao vivo da banda.
A versão de 1993 trouxe uma versão tripla com sete faixas de cada show. Em 1998, a versão de dois CDs foi lançada, incluindo o álbum original e uma segunda parte com três faixas adicionais. Já em 2014, foi lançada uma caixa de vinil de 40 anos, com nove discos.

A versão Super Deluxe, mais recente, traz 5 CDs e um Blu-ray. O 1º CD traz uma remixagem em Dolby ATMOS do álbum original de 77 minutos. Do 2º ao 4º traz os três sets completos gravados nos shows de Osaka e Tóquio. O 5º inclui, pela 1ª vez, todas as 6 performances de encore, com destaque para “Black Night”, que foi tocada nas três apresentações, além de versões inéditas de “Speed King” e “Lucille”.
Embora apenas Roger Glover e Ian Paice tenham participado da seleção das faixas e mixagem em Londres, com Ritchie Blackmore, Ian Gillan e Jon Lord evitando a tarefa, todos os membros da banda posteriormente reconheceram o quão impressionante “Made in Japan” é.