Este álbum foi lançado em 14 de agosto de 1975 pela gravadora Warner Bros. Records e marcou uma virada significativa na carreira do cantor britânico, pois representou sua transição de uma sonoridade mais folk e rock britânico para um estilo mais pop e radiofônico, com forte influência do rock americano. A produção ficou a cargo de Tom Dowd, um renomado produtor da época, conhecido por trabalhar com artistas como Aretha Franklin e Eric Clapton.
Trouxe sucessos como “Sailing” e “I Don’t Want to Talk About It”, canções que se tornaram clássicos da carreira de Stewart e conquistaram grande repercussão internacional. A faixa “Sailing”, em particular, tornou-se um hino para os fãs e consolidou o artista no mercado norte-americano. O álbum também contou com a participação de músicos de renome, incluindo membros da banda Faces, além de músicos de estúdio de destaque.
Um dos motivos que torna Atlantic Crossing importante para a história do rock é sua influência na ponte entre o rock britânico clássico e o mercado americano de meados da década de 1970. Stewart conseguiu adaptar seu som às tendências do momento sem perder sua identidade vocal, abrindo caminho para que artistas britânicos alcançassem sucesso global com uma sonoridade mais acessível.
O álbum também é significativo por refletir o contexto pessoal e profissional de Rod Stewart na época. A mudança de gravadora, de Mercury Records no Reino Unido para Warner Bros. nos Estados Unidos, simbolizou sua busca por maior liberdade artística e sucesso internacional. Essa transição ficou evidente no tom das canções, que mesclavam introspecção e ambição comercial.
Em termos de legado, Atlantic Crossing é frequentemente citado como um dos álbuns que definiram a carreira solo de Rod Stewart, estabelecendo-o como um dos grandes nomes do rock e pop dos anos 1970.
