Gravações inéditas do vocalista do Queen podem existir e estar guardadas há mais de três décadas, segundo a escritora Lesley-Ann Jones. A autora afirma que o vocalista do Queen teria deixado uma “enorme riqueza” de demos musicais e 17 cadernos de anotações, considerados por ela “os documentos mais valiosos da história do rock”.

De acordo com Jones, o material estaria sob a posse da suposta filha secreta de Freddie, identificada apenas como “B” em seu livro. As gravações e cadernos juntos poderiam valer milhões, mas há um entrave jurídico envolvendo os direitos da obra do cantor, que hoje pertencem à Sony Music após a compra do catálogo do Queen por cerca de £1 bilhão.
As anotações de Freddie, que incluem explicações sobre suas letras e inspirações, tecnicamente pertencem a Mary Austin, amiga e ex-esposa do artista, por uma cláusula em seu testamento. Contudo, especialistas acreditam que a Sony poderia reivindicar legalmente a posse desses materiais, já que estão diretamente ligados ao legado musical do cantor.
Jones ainda reforça a polêmica ao afirmar que Freddie teria tido uma filha após o lançamento de “Bohemian Rhapsody” em 1976. Segundo ela, existem registros de gravações em que uma menina pequena chama o artista de “papai”. No entanto, muitos fãs permanecem céticos sobre a veracidade dessa história e sobre a existência da jovem.

Enquanto isso, o destino das possíveis músicas inéditas permanece incerto. A disputa entre herança, testamento e direitos autorais pode manter em silêncio um acervo que, caso viesse à tona, teria enorme impacto no mundo da música e na história do Queen.