O músico reacendeu sua rivalidade com Donald Trump ao criticar a recente reforma do Salão Oval, chamando o novo visual de “vulgar” e comparando-o a um “vestiário de lutador profissional” ou a uma cena do filme Idiocracia. Em uma postagem no Instagram, o ex-White Stripes ironizou o gosto estético de Trump, dizendo que uma “Bíblia folheada a ouro” combinaria perfeitamente com a decoração e chamando a transformação de um “embaraço para a história americana”.

A resposta da Casa Branca veio através do diretor de comunicações Steven Cheung, que atacou Jack White pessoalmente, chamando-o de “fracassado” e dizendo que o músico “desrespeita a importância do Salão Oval”. Cheung ainda afirmou que White “finge ser um verdadeiro artista” e que só critica porque sua carreira estaria “parada”.
White não deixou barato e publicou uma nova série de postagens no Instagram, chamando Trump de “fascista de baixo nível”, “trapaceiro profissional no golfe”, “corrupto” e “condenado à falência de cassinos”. Para o músico, foi “engraçado” ver a Casa Branca reagir de forma tão agressiva apenas a comentários sobre decoração, enquanto ignorava críticas muito mais graves sobre as ações de Trump.

O artista listou uma série de acusações contra o ex-presidente, incluindo racismo, ataques a minorias, tentativa de golpe, ligações com Jeffrey Epstein, mentiras constantes, destruição de instituições democráticas e submissão a líderes autoritários como Putin e Kim Jong Un. White disse que não foram esses pontos graves que geraram reação do governo, mas sim as críticas ao visual do Salão Oval, o que ele considerou “mesquinho e patético”.
Encerrando a polêmica, White ironizou o insulto de que estaria “fingindo ser um verdadeiro artista”, dizendo que essa frase serviria perfeitamente como epitáfio em sua lápide.