Lançado em 28 de março de 1975, este é o segundo álbum de estúdio dos britânicos do Bad Company, um dos expoentes do hard rock dos anos 1970. A obra chegou ao público por meio da gravadora Island Records no Reino Unido e pelo selo Swan Song Records nos Estados Unidos — este último fundado por integrantes do Led Zeppelin, que viam no Bad Company um dos grupos mais promissores daquela geração. O álbum manteve a pegada direta e energética do disco de estreia, mas com uma produção mais refinada e uma maior ênfase em baladas e composições melódicas.
Com apenas oito faixas, o álbum equilibra perfeitamente força e sensibilidade. Destaque para “Feel Like Makin’ Love”, balada que começa suave e explode num refrão poderoso, e “Good Lovin’ Gone Bad”, uma faixa mais agressiva que mostra a veia roqueira da banda. Ambas se tornaram clássicos do repertório do grupo e ajudam a consolidar o som característico do Bad Company: riffs marcantes, letras diretas e vocais intensos.
O vocalista Paul Rodgers entrega uma performance memorável em todas as faixas, reforçando seu lugar entre os grandes nomes do rock. Ao seu lado, Mick Ralphs (guitarra), Boz Burrell (baixo) e Simon Kirke (bateria) mostram uma química afiada, fruto da experiência adquirida em outras bandas consagradas, como Free e Mott the Hoople. A produção do álbum, assinada pelo próprio grupo em parceria com o engenheiro Ron Nevison, valoriza a execução precisa e a força das composições.
A recepção crítica foi majoritariamente positiva, e o sucesso comercial confirmou o momento de ascensão do grupo. Alcançou o segundo lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos, consolidando o Bad Company como uma das bandas britânicas de maior sucesso na América durante a década. O álbum também teve bom desempenho no Reino Unido, embora o impacto tenha sido mais marcante no mercado norte-americano.
