Iommi é reconhecido como um dos guitarristas mais influentes de sua geração, responsável por moldar o heavy metal a partir de uma mistura de estilos que iam do punk ao progressivo. Sua trajetória foi marcada por referências que o ajudaram a encontrar um som único, transformando limitações em inovação e deixando um legado inquestionável na história da música.


Entre as principais influências de Iommi estão Hank Marvin, do The Shadows, e Buddy Holly. De Marvin, ele absorveu a sonoridade instrumental com tons sombrios e atmosféricos que marcaram seu gosto nos anos 1960. De Holly, seguiu a energia simples e direta que inspirou também gigantes como Beatles, Stones e The Who. Essas bases se tornaram essenciais para sua própria evolução musical.
Além disso, Iommi buscou referências em Chuck Berry, Eric Clapton e John Mayall. Embora inicialmente não tivesse apreço por Cream, acabou reconhecendo seu valor e absorvendo elementos da sonoridade do grupo. Ele também encontrou afinidade com Brian May, com quem dividiu momentos de admiração por Hank Marvin e até algumas sessões de estúdio que refletiam essas influências.

Outro marco importante foi sua relação com Eddie Van Halen, de quem admirava a técnica e criatividade. Apesar de não tentar imitá-lo, manteve uma amizade duradoura até a morte de Van Halen em 2020. Mais atrás no tempo, a inspiração de Django Reinhardt foi decisiva para que Iommi superasse seu acidente de trabalho e reinventasse sua forma de tocar, criando a sonoridade inconfundível do Black Sabbath.


Hoje, Tony Iommi permanece como um dos maiores guitarristas britânicos de todos os tempos. Entre as seis influências que destacou, metade eram americanas, refletindo a forte presença do blues dos EUA na cena britânica dos anos 1960.